Acho que isso é um mal muito comum. É como um vazio no peito e não sabemos explicar, definir. Muitas vezes ficamos mal e nem sabemos a razão. Eita vida estranha!
Porque essa menina precisa do lápis (ou teclado...) e do papel tanto quanto de ar. Ela fala sobre seus sentimentos, seus sonhos, seus pensamentos... ou sobre nada. Aqui ela se perde. Aqui se acha. Sonha. Sofre. Sorri. Devaneia. Escreve palavras... fica em silêncio. Aqui ela carrega água na peneira, faz barcos de papel, solta bolhas de sabão, brinca com as palavras... Tudo simples, singelo, sincero.
Esse é seu diário. Sua fonte. Seu deserto. Seu porto. Seu céu de estrelas cadentes. Seu mundo imaginário. Sua terra do nunca. Seu pedaço mais verdadeiro.
Acho que isso é um mal muito comum. É como um vazio no peito e não sabemos explicar, definir. Muitas vezes ficamos mal e nem sabemos a razão. Eita vida estranha!