Elaynne Camilla
Pobre da minha rosa
com teu mal-me-quer...

E. C.
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Elaynne Camilla
Acabou-se o que era doce...
O teu "Para sempre"
foi brisa breve.

E ainda que vivas
em sonhos de outrora
nas folhas do diário
nas palavras contidas

Engano com esse meu sorriso
A falta que faz o teu olhar
No que é meu.

E. C.
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Elaynne Camilla

Ano novo,
vida nova.

Mesmas mãos
cansadas da labuta
com a palavra bruta.

Mesmo coração
esperando tua batida.

Mesmo olhar
misteriosamente
brilhante.

Aquela porta,
sempre a mesma prisão.

E. C.
Elaynne Camilla

Passarinho verde,
coração disparado,
poemor.

Lá vem
nova dor
no mesmo peito
do mesmo jeito
sofredor.

E. C.
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Elaynne Camilla

Do teu amor
que não ouço,
ainda ouso dizer
que é meu.

E se a dor consome
cada vez que o teu nome
beija meus lábios

A água salgada
que meus dedos bebem
brota
entre cacos
cortantes
desse corpo em solidão.

E. C.
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Elaynne Camilla

Olho no espelho
desconheço.
Pela manhã
anoiteço.

Nas fotos de outrora,
partes perdidas...
Espaços preenchidos
de pincéis e tintas.

Nos diários?
Outras perguntas.
Outras vidas.

Dentro?
Vozes em silêncio...
Palavras escondidas.

E. C.
Elaynne Camilla

Ontem,
todos os abraços
moradas de amigos.
Cada sorriso mapeado
Os segredos compartilhados
os olhares de aviso
as palavras de consolo
O choro, o riso.
O circo, a festa.

Hoje, cada um com a sua meta
e seu caminho tão longo...
distante.
As ausências...
as palavras breves
os olhares desviados
os sorrisos forçados
as fotos amareladas.

Moral da história:
Sentimentos não
têm prazo de validade
e o tempo só leva
o que esquecemos
pelo caminho.

E. C.