Passarinho verde,
coração disparado,
poemor.
Lá vem
nova dor
no mesmo peito
do mesmo jeito
sofredor.
E. C.
Do teu amor
que não ouço,
ainda ouso dizer
que é meu.
E se a dor consome
cada vez que o teu nome
beija meus lábios
A água salgada
que meus dedos bebem
brota
entre cacos
cortantes
desse corpo em solidão.
E. C.